Sabe-se que a produção diária de leite de uma vaca é função do alimento que ela ingere. Dessa forma, é fundamental um bom manejo dos pastos, para se produzir uma forragem de bom valor nutritivo e em grandes quantidades.
Primeiramente, deve-se escolher a espécie forrageira que melhor se adéqua às condições de clima e solo da região. Esta deve ter uma boa produção em questão de qualidade e de quantidade, sempre adequada ao manejo da propriedade.
Entre as principais espécies forrageiras utilizadas na nossa região, encontram-se:
·Brachiaria spp. : capins com alta produção de matéria seca;
·Cynodon spp. : espécies que apresentam boa cobertura do solo e agressividade, além de boas características nutricionais e produtivas, e boas características para conservação de forragem;
·Lolium multiflorum: o azevém é uma gramínea anual bastante rústica, agressiva e que perfilha em abundância, além de possuir ressemeadura natural;
·Avena spp. : é uma gramínea anual, que suporta temperaturas baixas, é resistente à doenças e ao pisoteio e possui um alto rendimento de forragem verde e seca.
Além da escolha da espécie mais adequada, deve-se sempre buscar um equilíbrio no sistema de produção, mantendo a fertilidade do solo, evitando o superpastejo e respeitando o crescimento da forragem.
Os principais sistemas de pastejo utilizados em bovinocultura de leite são o pastejo contínuo, em que a pastagem é utilizada o tempo todo, durante todo o ano e o sistema de pastejo rotacionado, em que a pastagem é subdividida em piquetes menores, que são utilizados um após o outro, como pode ser visto na figura abaixo. Este sistema de pastejo apresenta vantagens como um melhor desempenho sob altas taxas de lotação, um aproveitamento mais uniforme da pastagem, uma melhor distribuição dos dejetos e também permite a recuperação total das plantas.
Figura 1 - Esquema de pastejo rotacionado.
Por Priscila Monalisa Marchi
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